A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai gastar R$ 79 mil na contratação de uma empresa especializada em conservação e restauro de bens culturais para a retirada, acondicionamento (embalagem), fichamento e inventário dos lustres, móveis e telas histórica do Palácio Joaquim Nabuco.
Abrigando um acervo histórico, o Palácio suspendeu as atividades em 2019 para o início de obra emergencial de restauração. Construção do século 19 de arquitetura eclética (mistura de vários estilos), o prédio está localizado na Rua da Aurora, no bairro da Boa Vista, Centro do Recife, e era a sede da Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco até junho de 2017.
Com três pavimentos e salões repletos de móveis e obras de arte, o Palácio Joaquim Nabuco respira a história de Pernambuco. Da arquitetura aos lustres e cadeiras seculares, passando pelos documentos, o acervo estava disponível para consulta de estudantes e profissionais interessados em conhecer o passado do parlamento, mas o serviço foi interrompido quando as obras começaram.
A restauração completa do Palácio Joaquim Nabuco está orçada em R$ 17 milhões, incluindo o valor da ação emergencial para modernizar as instalações elétricas e eliminar infiltrações na paredes e forros. Um instituto privado está fazendo a captação de R$ 16 milhões pela Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet) e selecionará a empresa que vai executar a obra, com prazo estimado de dois anos para execução.